domingo, 22 de setembro de 2019

Barracão ocupado por serralheria é alvo de ação na Justiça Federal para recuperar o patrimônio do Condominio


Uma ação na Justiça Federal tenta há mais de cinco anos retomar a posse do antigo barracão utilizado como refeitório dos operários da empresa responsável pela construção do Residencial Santos Dumont e reincorpora-lo ao patrimônio do Condomínio. Localizado na Avenida Santos Dumont, perto da parada de ônibus e ocupando uma área de 300 metros quadrados, o barracão é utilizado pelo empresário Danilo Martinho, dono da Serralheria Santos Dumont, que funciona no local desde 2001.

Segundo o síndico do Condomínio, Cleber Sipoli, o imóvel consta como invadido nos arquivos da entidade e sua desocupação foi pedida amigavelmente há aproximadamente sete anos, o que não ocorreu, acarretando a ação judicial movida pela União, que é a proprietária do terreno, contra o empresário que explora o imóvel. De acordo com Cleber, o processo já foi julgado e a decisão em Primeira Instância foi favorável a desocupação do imóvel. O empresário recorreu e entrou com um “recurso de apelação” que está aguardando a análise da Justiça.

Já o empresário Danilo Martinho tem outra versão sobre a ocupação do barracão. Ele diz que não invadiu o imóvel, mas que foi autorizado a utiliza-lo pelo então prefeito comunitário na época, em 2001, o militar da Aeronáutica Cristovam. A autorização para usar o barracão foi dada quando ele construiu os dois mil metros de cerca no lado sul do Condomínio. Ele diz que nunca o incomodaram até sete anos atrás quando recebeu um documento mandando-o desocupar o imóvel em 30 dias e classificando-o como invasor.

Danilo conta que a presença de sua empresa no imóvel, a Serralheria Santos Dumont, tem impedido que o imóvel seja vandalizado ou utilizado para ponto de consumo de droga ou local de prostituição por marginais e desocupados nesses últimos 18 anos. Embora não apresente melhorias em sua estrutura física, o barracão é preservado e mantido como sede da empresa dele. A Serralheria Santos Dumont está registrada na Junta Comercial do DF no endereço do imóvel do Condomínio.

Danilo diz que decidiu permanecer no imóvel porque não o invadiu e quer encontrar, junto com a União, uma solução amigável que beneficie ambas as partes; ele e o Residencial. Ele lembra que sua empresa atua no Residencial há muito tempo e quase todos os moradores são seus clientes sendo privilegiados com descontos nos produtos que encomendam para suas residências. Além disso, Danilo paga o IPTU referente ao imóvel há mais de cinco anos.

Tanto ele, como o síndico Cleber Sipoli, descartam a possibilidade de um processo de usucapião. Danilo alega que não é do interesse dele esse tipo de ação judicial, embora afirme que tem recebido sondagens de empresários incentivando movimento nesse sentido e uma parceria futura caso a Justiça decida favoravelmente ao serralheiro. Já Cleber Sipoli não vê qualquer possibilidade de Danilo mover uma ação de usucapião. Ambos concordam que o melhor é esperar a decisão da Justiça Federal no processo que está em curso movido pela União contra Danilo Martinho.






Pombos continuam aparecendo mortos nas ruas do Residencial

Os pombos que vivem no Residencial Santos Dumont continuam aparecendo mortos em vários pontos do conjunto. E não são mortos por atropelamento, pedra de baladeira ou chumbinho de arma de ar comprimido. Estão aparecendo mortos e não se sabe a causa. Pode ser envenenamento para extermina-los ou em consequência de alguma doença que está vitimando as aves.

É necessário uma investigação por parte da Secretaria de Saúde para se ter informações sobre a causa da morte dos pombos. Até que se revele essas mortes misteriosas toda cautela é pouca. Os pombos passaram, de alguns anos para cá e não se sabe a veracidade desta informação, a fazer parte da lista negra das aves que comprometem a saúde dos seres humanos causando males irreparáveis ao organismo com possibilidade de óbitos. Talvez as aves estejam sofrendo um processo de extermínio proposital ou morrendo por um mal que todos nós desconhecendo, transformados em hospedeiros de vírus predador da saúde dos seres humanos.

Vale acionar a Administração Regional de Santa Maria para investigar as mortes dos pombos e, também, alguma entidade protetora dos animais.