domingo, 17 de novembro de 2019

Área de lazer abandonada pode se transformar em um Parque Ecológico para o Residencial Santos Dumont



Uma área de quase 20 mil metros quadrados coberta pelo bioma cerrado está totalmente abandonada e sem qualquer serventia para a comunidade do Residencial Santos Dumont, sendo utilizada como depósito de lixo, rota de entrada e saída da comunidade, abrigo para marginais, local de consumo de drogas e ponto fragilizado para ações criminosas nas residências como rota de fuga de criminosos.

A área de lazer do Residencial Santos Dumont, cujo projeto original do conjunto abrigaria dois clubes sociais: um para os suboficiais e outro para os oficiais da Aeronáutica, não vingou. Apenas uma unidade foi parcialmente construída, funcionando por alguns anos e, hoje, parte dela está arrendada para uma academia de ginástica e o campo de futebol que é usado para atividades com crianças, amistosos e treinamento de times de futebol, como o caso da equipe feminina do Sociedade Esportiva Santa Maria. Essa área representa pouco mais do que 5% do terreno destinado a área de lazer.

São aproximadamente noventa e poucos por cento de área abandonada, coberta pela vegetação nativa com pontos inacessíveis, trilhas em ruínas e destruídas em seus meios-fios com muitos trechos tomados pela vegetação, caminhos de entrada e saída da comunidade pelos muros derrubados, muito lixo doméstico, restos de fogueiras, cerca arrombada em vários pontos da extensão do terreno e o mais grave: a destruição de uma grande parte do bioma nativo do cerrado com sua flora e fauna ameaçadas.

Apesar de todo esse cenário de caos, descaso e ação predatória de vários elementos, a área de lazer do Residencial Santos Dumont não está de todo perdida e pode ser recuperada e transformada em um Parque Ecológico com todas as garantias de uma Área de Preservação Ambiental (APA), beneficiando os moradores do Residencial e suas famílias com um espaço para lazer e integração social, preservando a flora e a fauna do cerrado, além de se constituir num local de conhecimento sobre a biodiversidade do cerrado.

O portal “14bisz” dá início a uma campanha para a transformação da área de lazer, atualmente abandonada, em um Parque Ecológico. Para isso estamos disponibilizando uma página onde os moradores do Residencial Santos Dumont possam registrar suas opiniões e participar da campanha “Todos Juntos pelo Parque Ecológico Santos Dumont”. A ideia é garantir uma destinação urbana e social de relevância para a comunidade e impedir que futuros interesses comerciais ou financeiros transformem a área de lazer em empreendimento com exploração comercial de um patrimônio da comunidade.

Para participar e dar sua contribuição para a campanha “Todos Juntos pelo Parque Ecológico Santos Dumont”, basta acessar a página por meio do ícone na coluna da direita “Parque Ecológico Santos Dumont” e enviar para o e-mail do portal sua opinião ou sua sugestão, deixando seu nome completo e o endereço para validar sua participação. Acesse e peça a seu vizinho para acessar também e participar da campanha pelo Parque Ecológico. 

Todos os moradores e suas famílias serão beneficiados e, mais importante ainda, vamos transformar essa área abandonada e depredada num lugar onde possamos desfrutar da flora e da fauna do cerrado com nossas famílias e nossos amigos com a segurança de estar caminhando ou se reunindo num lugar agradável e com sua biodiversidade preservada.



















Centro Cultural do Residencial Santos Dumont: um elefante branco e um monumento ao descaso



O Centro Cultural do Residencial Santos Dumont é um verdadeiro “elefante branco” sem qualquer serventia para a comunidade. O prédio fechado há alguns anos, pode ser considerado como um monumento ao descaso exposto a ação predatória do tempo num processo de deterioração de sua estrutura física.

O prédio, de acordo com as informações do senhor Davi, responsável pela “segurança e manutenção” do Centro Cultural onde reside com sua família há mais de dois anos, está muito deteriorado com sua estrutura comprometida, principalmente no andar superior. Na entrevista gravada com ele pelo portal “14bisz”, Davi revela que todo sistema hidráulico e elétrico está destruído, como também o carpete do auditório, janelas, portas entre outros problemas causados pela falta de obras de recuperação dos danos no imóvel. Ele também disse que a reforma anunciada em faixa no prédio, foi suspensa sem informação sobre sua retomada.

O Centro Cultural já foi notícia no portal “14bisz” quando da entrevista gravada com o senhor Davi sobre a real situação do “elefante branco”. Na ocasião, o presidente da Coopessab, Amauri Bastos Mitchel, encaminhou comentário para o portal alegando, entre outras coisas, que as informações passadas pelo morador do imóvel, Davi, não representavam a verdade da situação do prédio, embora ele tenha trânsito livre em todo o imóvel, por ser “morador, segurança e responsável pela manutenção do Centro Cultural”, conforme explicou o presidente da Coopessab, Amauri Mitchel em seu comentário postado no portal.

Como consequência da reportagem sobre o Centro Cultural, ficou acertado entre o portal “14bisz” e o presidente da Coopessab, Amauri Mitchel, uma entrevista sobre o “elefante branco”. O portal, a pedido do entrevistado, encaminhou as perguntas via aplicativo WhatsApp” no dia 25 de outubro e, até a data de hoje, ainda não recebemos respostas para as seguintes perguntas:

1) O Centro Cultural é patrimônio do Condomínio ou da Cooperativa?
2) Quem construiu o prédio e quais os recursos utilizados na obra?
3) O Centro Cultural já teve várias utilidades. Pode lista-las com seus respectivos responsáveis?
4) Hoje, qual a real condição física do Centro Cultural?
5) A reforma parou por quê? Qual o custo para recuperação do Centro Cultural?
6) O que será feito do Centro Cultural quando estiver totalmente recuperado?
7) Existe algum projeto para colocá-lo em atividade para uso da comunidade?
8) Gostaria de acrescentar mais alguma informação?