Há mais de dois anos que Davi mora com sua família, esposa e filhos, no prédio do Centro Cultural, ao lado da do Centro Educacional Santos Dumont. Ele, que preferiu identificar-se apenas como Davi e não quis enumerar quantas pessoas moram no imóvel, disse que foi autorizado pelo “responsável” pelo Centro Cultural a ocupar com sua família o prédio para “tomar conta e fazer a manutenção” já que o lugar estava abandonado e sendo utilizado para consumo de drogas, sexo e prostituição e esconderijo de marginais.
Davi não quis revelar o nome do “responsável” pelo Centro Cultural que autorizou sua residência no local e seu trabalho de “pastorador e cuidador” do imóvel. Ele apenas disse que quando se instalou no imóvel, há mais de dois anos, o lugar era um verdadeiro caos de tanta sujeira, entulho e destruição da estrutura física do prédio e de suas instalações.
Ele não permitiu a entrada da reportagem do “14Bis” no imóvel, disse que tudo no interior do prédio, principalmente no andar de cima, está destruído como as instalações elétricas, hidráulicas, o carpete do assoalho, janelas, muita infiltração, etc. Segundo Davi, será preciso reconstruir quase tudo no Centro Cultural. Além disso, ele também afirmou que a reforma prometida para o lugar começou e parou sem qualquer explicação.
Davi mora com a esposa e filhos no andar de baixo do imóvel num espaço onde foram construídas lojas que foram transformadas em quartos, sala, cozinha e banheiro para abrigar a família dele.
O síndico do Condomínio, Cleber Sipoli, disse a nossa reportagem, por meio do aplicativo WhatsApp, que o prédio do Centro Cultural não é patrimônio do Condomínio e sim da Cooperativa dos Suboficiais e Sargentos da Aeronáutica em Brasília (Coopessab) a quem compete o gerenciamento e a responsabilidade sobre o imóvel. Tentamos entrar em contato com o presidente da Coopessab para obter informações sobre o Centro Cultural, mas não tivemos sucesso.
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